Desate o nó
num desatino; um desafio.

De Isaías Barbosa Aragão.

By Diego Paulino
As almas e os corpos são como os elétrons que movem-se aleatoriamente em busca de um estado de menor energia. A história é sempre a mesma: Um dia esse elétron encontra um cátion e liga-se a ele instantaneamente. Algo puro e simples, a física em ação atrai os dois e os fazem ressoar, os faz dançar em um ritmo inconseqüente e nunca imaginado, de forma que tudo parece ser tão perfeito que um segundo parece uma eternidade e uma vida inteira parece ser pouco. Mas, no outro segundo, um segundo elétron aparece e ocupa um lugar paralelo naquela nuvem eletrônica forçando o primeiro a dividir seu espaço. Eles não se separam, afinal, nunca fizeram um trato ou um acordo formal de nunca se envolverem com mais nenhuma outra carga. E, de repente, a nuvem começa a se encher de elétrons diferentes, e, também aparecem novos cátions. Chega-se um ponto que a força que os empurra pra longe uns dos outros é muito maior que a força eletromotriz que os mantêm juntos, é então que se separam na velocidade da luz liberando uma explosão de energia. Os dois voltam a vagar sozinhos, e no decorrer dos eixos cartesianos passam a encontrar-se com outras cargas e se ligarem a elas. Uma vez ou outras eles voltam a se esbarrar, trocar cargas e energia, mas nunca se ligam novamente. Porque, no final, os dois sabem que só aquele elétron para aquele cátion não seria suficiente e só aquele cátion para aquele elétron não seria o bastante. No fundo, eles nunca dariam certos juntos...
Não preciso dizer que isso tudo nada tem haver com átomos e elétrons. Certo?

Tudo sempre foi uma questão de química e física. Se é que você me entende...
 

1 comment so far.

  1. Petit Désir 27 de abril de 2010 às 01:36
    também postei isso no meu xD

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