Desate o nó
num desatino; um desafio.

By Diego Paulino







Sei de cor seus comentários

sobre o mal da alienação,

mas eu não vivo de salário

eu não vivo de ilusão!

    - - - - Tensão.
    - - - - Sim, essa seria a palavra que descreveria fielmente a sensação que, como a gravidade, comprimia cada mutante - ou humano - ali presente. A dúvida, o medo, a tentação: cada um desses adjetivos estava estampado no rosto de cada aluno do Instituto Xavier Para Estudos Avançados naquela noite.

    - - - - Porém Thomas Capone Lehnsherr era uma excessão, em vez de um misto de angústia, o que tomava conta de seu ser era a adrenalina, e , paradoxalmente, o tédio: a adrenalina provinha da sensação que precede a luta, a batalha, a ação. E o tédio era um mal que acompanha Capone desde sempre.

    - - - - O rapaz estava posicionado ao lado de Copy, a garota loura subordinada de Cataclisma. Ela ria débil, descontralada, e insanamente ao lado de Thom e Serena, a pirocinética. Estava claro que Toyota se divertia com o Caos que reinava na mansão. Carmesim encarava o rosto de cada pessoa ali presente, tão tolos, tão alienados, tão manipulados por Legião e Lady Mental, talvez até controlados mentalmente por eles... Não! Eles eram patéticos por natureza mesmo, não eram controlados por ninguém, eram patéticos por seus próprios méritos. Eram fracos por natureza, dignos de pena por natureza...

    - - - - Uma tragada no cigarro, um rapaz pula do segundo andar. Mais um querendo dar uma de herói? Outra tragada, o rapaz corre em sua direção. Mais uma tragada, o rapaz está mais perto, dá para ver suas feições: Thomas não o reconhece, Deve ser algum humano, não oferece perigo... Um estrondo, nos jardins: a batalha lá fora, entre Phebo e Ewan estava, com certeza, à todo vapor. Sua atenção foi desviada.
    Um Grito:
    - Explode isso!

    - - - - Outro estrondo, mas este último não fora nos jardins, não fora tão longe, ao contrário, fora perto demais... E veio acompanhado de uma dor inenárravel. Uma dor paralisante. a pior sensação física que talvez um homem seja capaz de sentir: uma pancada no saco.

    - - - - O rapaz foi pego de surpresa, ficou atordoado, não conseguia raciocinar. Alguém havia chutado seus bagos. Chutado? Alguém havia dado uma marretada em seu saco, era a única explicação pra tamanha dor. Cedeu no chão, e se encolheu, em posição fetal, para tentar, inutilmente, aliviar a dor. O Filho-da-Puta que fizera aquilo com ele se arrependeria do dia em que nascera. Thomas não iria apenas chutar seu escroto; ele o explodiria e jogaria os restos aos ratos do esgoto. Ah, Jogaria!

    - - - - Mas a sorte não estava do lado do bioenergizador; seu agressor era sádico, era estranho, era louco. Sentiu alguém afagar-lhe os cabelos, mas não com carinho, e sim com ódio. Esse mesmo alguém era o garoto que pulara da escada. Thomas o reconheceu pelos tênis. O garoto foi arrastado, sentia que o filho-da-puta que chutou-lhe o
    saco estava com raiva. Fora arrastado para fora da mansão, em um gramado perto do que um dia foi a porta principal.


    - - - - Carmesim começou a recobrar suas forças, seu raciocínio voltou, e notou que o desgraçado estava confiante demais. Thomas, com destreza, agarrou-lhe pela manga do casaco. Segurou com as duas mãos. Antes de triturar o saco do ordinário o faria sofrer!

    - - - - Energizou o casaco pela manga. Aquele infeliz explodiria ali mesmo. Entretanto, o cara que o arrastava não era tão patético como imaginara: o brilho da energização denunciou a intenção do mutante. Edward, de maneira brusca, empurrou a cabeça de Thomas para livrar-se. Mas aquilo não adiantaria, a explosão ocorreria, a roupa já estava energizada. Thomas levantou-se para aprecisar sua obra de arte. Madness tentava tirar o casaco energizado, mas estava se atrapalhando com a pressa; conseguira arrancar só uma manga, no entanto, a outra...

    - BOOM! -Disse no momento da explosão. O ordinário que o arrastara até ali levou a pior. Caiu. Rolou. Fodeu-se. Rolou mais. O impacto foi grande. Capone riu, aquele cara não tinha noção do que o esperava. O explodiria, partícula por partícula, marcaria sua pele, seu rosto, mostraria o que é ser realmente sádico. Era hora do baralho entrar em ação.

    - Hey, bastardo! -O chamou - O que foi? Cadê todo aquele seu vigor, seu filho de uma puta! Uma explosãozinha já te nocauteou, é? -Pôs a mão no bolso esquerdo da calça, pegou seu baralho. Sua munição - A diversão acabou de começar! Vamos ver, a primeira carta é..- puxou uma carta do baralho - o Coringa! Minha predileta! - Energizou a carta de maneira que essa explodisse somente com o impacto. A lançou em cima de Edward, acertou em cheio. - Por quê a surpresa? Nunca viu uma dessas belezinhas, seu ordinário?

    - - - - Grylls rolou mais uma vez. Cara, ele só rola?! Duas vezes. Cuspira um pouco de sangue. Um pouco do sangue que Carmesim o faria cuspir, gota à gota. Thom arremessou mais uma carta, essa ele errou. Madness se desviara. Desperdíçio.

    - - - - Irritou-se. Não gostava de errar. Pegou mais cinco cartas, as energizou e arremessou todas, uma à uma, como quem arremessa dardos em um alvo, o alvo, no caso, era o baitola que chutara seus bagos.-- BOOM! BOOM! BOOM! HAHAHA, 'tá gostando do tiro ao alvo, dude?! - Disse, sátiro, sádico e irônico -
    E aviso-lhe que de onde vieram essas belezinhas tem mais, muito mais. Uma barulho inteiro, para ser preciso, seu babaca! - Aremessou mais três cartas. Obteve sucesso somente com uma, Edward era ágil... Ágil até demais. Gryllis desviou-se das cartas-bombas e investiu contra Lehnsherr. O joelho se preparando, talvez para mais um chute...

    - O velho truque do chute não, imbecil! - Guardou o baralho no bolso a tempo de desviar-se e dar um bom soco na cara do agressor. Mas Madness não era tão fraco como aparentava, recuperou-se da pancada e agarrou Capone num arranque. Derrubando os dois. Rolaram no chão, trocando socos. Thommy estava em desvantagem, Edward estava por cima e o cara era forte, não seria fácil sair dali.

    - - - - Conseguiu liberar seu braço direito, apalpou suas calças. Sentiu três objestos redondos em sua pele: suas boletas de vidro. Seria uma desperdício usá-las ali, mas era preciso. Num impulso Thomas trocou de posição com o louco, agora ele estava por cima, fechou a mão em volta da bola e a energizou. Ela explodiria ali. - Hey, fedorento... - Cochichou no ouvido do adversário enquanto o imobilizava-... eu não gosto de usar isso em combates, mas você merece....-alojou a boleta, entre a camiseta e a pele do peito de Edward.

    - - - - Uma explosão fabulosa! Mas não mortal. Thomas queria fazê-lo sofrer, e não matar.
    - - - - Obeservou a explosão de cima, já que levantara antes da boleta explodir. A raiva reinava em seu ser, faria aquele desgraçado sentir o triplo de dor que sentira em seus bagos.
    - Ué, não vai levantantar-se?- disse, desenhoso- Eu ainda tenho um baralho inteiro pra gastar com você, idiota! Mas me responda: Quem és tu, óh valente adversário?-disse, brincalhão, fazendo uma reverência, como um cavaleiro . Afinal, aquela dúvida tomava conta de seu cérebro: quem era aquele cara, aquele rosto desconhecido? Os movimentos eram familiares, mas, mesmo assim, ainda era uma incógnita - ...Preciso de um nome para botar na sua lápide, dude!

    - - - - A Chuva aumentara. Obra de cataclisma. Cada gota caía com uma força tremenda. Cada gota encharcava os adversários. Porém a chuva não atrapalhava Lehnsherr, ao contrário, o revigorava. Sentia que sua energia, cinética ou não, explodiria cada molécula daquele desgraçado desconhecido. Sentia a adrenalina inundando seu cérebro, correndo veloz em sangue.

    - - - - Uma ideia ocrreu-lhe: não explodiria mais os bagos do desconhecido: cortaria. E o faria comer, o faria engoloir seu próprio maldito, ordinário, desgraçado e fétido bago
 

1 comment so far.

  1. raul 29 de outubro de 2009 às 21:37
    hummm . tu pego um noobzin que nem sabe se defender .... sai dessa diegaum .. ehehhhhe

Something to say?