Desate o nó
num desatino; um desafio.

Sangue e suor

Category: , , By Diego Paulino
E então ele começou a correr.
Não ousava olhar para trás.
Apenas Corria.
Ofegava.
Tropeçava.
Caía.
Seu corpo não aguentava mais, estava a ponto de entrar em colapso. Sua garganta ardia e sangrava, aquele sabor de ferrugem penetrava em sua língua, em sua têmpora o suor escorria...
Mas ele não poderia parar de correr.
Mesmo com todos aqueles vultos sinistros no caminho, mesmo com aquilo em seu encalço, ele não poderia parar jamais.
Respirou fundo; tirou forças de sua vontade de vencer e aumentou ainda mais a corrida.
Nem aquelas pedras no caminho derrubar-lhe-iam. A vontade de chegar ao final do caminho era gigantesca, a vontade de chegar ao lugar que a placa no inicio da estrada indicava era inenárravel.

Ele alcançaria seu futuro, veria que os vultos nada mais eram que angústias bobas, e deixaria o medo para trás. Venceria
 

2 comments so far.

  1. Bruna Uliana. 4 de agosto de 2009 às 02:30
    O jeito com que você descreve as cenas é muito bom, é um jeito só seu, que prende o leitor.
    De verdade, eu adoro os seus textos!
    ;*
  2. Adriano 5 de agosto de 2009 às 00:11
    Diego! Gostei muito do propósito do seu blog! Vim agradecer o comentário que vc deixou no meu, aproveitei e vim ler algumas coisas por aqui.
    Sua poesia tem uma vibração muito forte! Essa empolgação que vc passa é muito boa! As maiores coisas que as pessoas fazem na vida são sob o efeito da empolgação! Os psicólogos chamam isso de fluxo. Quando vc entra em fluxo com algo, fica empolgado e executa a tarefa do melhor jeito possível!

    Vi também sua forte influência de Engenheiros do Hawaii! Já ouvi muito o som deles! Humberto Gessinger é um letrista excelente!

    Tudo de bom!
    abraços!

    Adriano

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