Desate o nó
num desatino; um desafio.

Adultério

By Diego Paulino
Com aquele cheiro entorpecente
com seus fartos seios
e seu jeito de serpente.
ela me pegou em anseio

Sussurrando palavras bobas
seduzindo-me de maneira singular
fiquei perdido, zonzo; à toa
parte de mim queria fugir; outra, beijar.

Não sei se era boa ou ruim
Aquela dúvida estranha:
Mergulhar no prazer sem fim?
ou me desviar da façanha?

Aquela mulher me endoidecia
eu era fraco e nem um pouco sagaz...
Fui vítima de sua supremacia
Era certo: da fuga não era capaz.

PS- Primeiro 'poema' que escrevo, e o que vale é a intenção, haha
 

2 comments so far.

  1. Petit Désir 24 de agosto de 2009 às 01:53
    saudade
  2. Bruna Uliana. 2 de setembro de 2009 às 18:15
    Eu que tinha que falar tudo isso de você! Já faz um tempo que eu leio o seu blog, né? E quando eu paro pra ler seus textos recentes, eu penso: "caramba, esse guri tá a cada dia melhor!" E é verdade! Seus textos estão mais maduros, mais intensos. E eu gosto muito disso.
    Você é meio que nem eu, um futuro jornalista com uma alma bem literária, hahaha.
    ;*

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