Estrelas
- Você consegue ver isso, Rocco?
- O quê? - eu perguntei, olhando para onde ela apontava com os dedos.
- Essa imensidão, Rocco!
- Você fumou algo hoje, Lou?- eu disse, eu tom de ironia, por que sabia que ela não fumava nada.
Estávamos lá, deitados no gramado de uma colina desde a tardezinha, e agora as estrelas começavam a apontar no firmamento, as olhavamos, simplesmente olhavamos, gostávamos de ficar ali ouvindo a respiração um do outro, aquilo me acalmava. Ouvi-la respirar; respira...expira...inspira...ah...
- Claro que não fumei, você sabe que não gosto dessas coisas!Mas, Rocco, olhe para tudo isso, para essas estrelas! - ela sentou-se no gramado - olhe, somos tão pequenos, tão insignificantes em relação a tudo isso!
- Realmente, Louise - eu me sentei também - Somos insetos em relação a essa magnitude - aprendi essa palavra hoje - Somos tão pequenos, tão, tão microscópicos!
- Pois é, Rocco...
- Sabe, Lou, eu acho que nós, humanos, não devíamos estar nesse mundo.
- Porquê?
- Nós detruímos tudo, desde que descobrimos a pólvora só sabemos guerrear,só sabemos atear fogo em qualquer coisa que achamos que é inflamável. Nós queremos tudo, somos seres movidos pela ganância - Com a mão direita, fiz um gesto, como se estivesse com a Lua na palma de minha mão.
- ...
- Isso me revolta! Às vezes sinto ojeriza, por ser humano!
- Calma, Rocco, lembra-se do assunto principal, as estrelas?!
- O ser humano é uma experiência, que, definitivamente, não deu certo.
- Rô...
- O que foi, Louise? - Disse rispidamente, pois ainda estava sobe o efeito da raiva repentina
- Eu te amo. Tanto! - sussurou
- Idem...
- Look at the stars, look how they shine for you, and everything you do!Yeah, they were all yellow! - Ela começou a cantarolar, levantou-se de vez e estendeu os braços, como se quisesse ser levada pela brisa
- Louise...- eu me levantei - você e suas músicas - eu disse, calmo, ignorando seu inglês.
- Shiiu- ela se aproximou e pôs o dedo indicador em meus labios, duma forma carinhosa.
Daquele momento em diante iríamos falar outra língua, a dos amantes.
"Your skin
Oh yeah, your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
You know I love you so,
You know I love you so!
(...)
It's true, look how they shine for you..."
Ps- estava com saudade de escrever contos, ou crônicas. Enfim!
- O quê? - eu perguntei, olhando para onde ela apontava com os dedos.
- Essa imensidão, Rocco!
- Você fumou algo hoje, Lou?- eu disse, eu tom de ironia, por que sabia que ela não fumava nada.
Estávamos lá, deitados no gramado de uma colina desde a tardezinha, e agora as estrelas começavam a apontar no firmamento, as olhavamos, simplesmente olhavamos, gostávamos de ficar ali ouvindo a respiração um do outro, aquilo me acalmava. Ouvi-la respirar; respira...expira...inspira...ah...
- Claro que não fumei, você sabe que não gosto dessas coisas!Mas, Rocco, olhe para tudo isso, para essas estrelas! - ela sentou-se no gramado - olhe, somos tão pequenos, tão insignificantes em relação a tudo isso!
- Realmente, Louise - eu me sentei também - Somos insetos em relação a essa magnitude - aprendi essa palavra hoje - Somos tão pequenos, tão, tão microscópicos!
- Pois é, Rocco...
- Sabe, Lou, eu acho que nós, humanos, não devíamos estar nesse mundo.
- Porquê?
- Nós detruímos tudo, desde que descobrimos a pólvora só sabemos guerrear,só sabemos atear fogo em qualquer coisa que achamos que é inflamável. Nós queremos tudo, somos seres movidos pela ganância - Com a mão direita, fiz um gesto, como se estivesse com a Lua na palma de minha mão.
- ...
- Isso me revolta! Às vezes sinto ojeriza, por ser humano!
- Calma, Rocco, lembra-se do assunto principal, as estrelas?!
- O ser humano é uma experiência, que, definitivamente, não deu certo.
- Rô...
- O que foi, Louise? - Disse rispidamente, pois ainda estava sobe o efeito da raiva repentina
- Eu te amo. Tanto! - sussurou
- Idem...
- Look at the stars, look how they shine for you, and everything you do!Yeah, they were all yellow! - Ela começou a cantarolar, levantou-se de vez e estendeu os braços, como se quisesse ser levada pela brisa
- Louise...- eu me levantei - você e suas músicas - eu disse, calmo, ignorando seu inglês.
- Shiiu- ela se aproximou e pôs o dedo indicador em meus labios, duma forma carinhosa.
Daquele momento em diante iríamos falar outra língua, a dos amantes.
"Your skin
Oh yeah, your skin and bones,
Turn into something beautiful,
Do you know?
You know I love you so,
You know I love you so!
(...)
It's true, look how they shine for you..."
Ps- estava com saudade de escrever contos, ou crônicas. Enfim!
I came along
I wrote a song for you ♪
Meu segundo favorito, até agora.
Muito bom mesmo!!!
sério...
muito muito bom!