Desate o nó
num desatino; um desafio.

Fluxo de indiferença.

Category: , By Diego Paulino
É estranho como o ser humano não é mais humano.
As pessoas se distanciaram uma das outras, de tal maneira que parece que vivemos em um mundo onde cada um é de uma espécie diferente e indiferente.
Quando chegamos em algum lugar novo, estranho; nos camuflamos, vestimos uma máscara, é uma forma de autodefesa: se você está com um sorriso no rosto, ele é tirado; se está andando calmamente, apressa o passo. Age como a multidão, somos levados pelo fluxo. Tudo para ficar igual aos outros, e ninguém notar que você é um estranho no ninho.
As pessoas trombam, se esbarram e nem se dão conta!
Todos tocam-se mas não sentem-se.
Todos olham-se mas não enxergam-se.
Todos estão vivos, mas não vivem.
Todos estão ali, indo de um lado para o outro como formigas frenéticas...

É incrível como de seres humanos passamos a insetos.
 

1 comment so far.

  1. Aline Carvalho 20 de junho de 2009 às 22:11
    "Todos tocam-se mas não sentem-se."

    profundo, reflexivo.
    gostei ;)

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